Qual é o Sincopé? - Episódio II

Seguindo nossa deslumbrante série "Qual é o Sincopé?", hoje apresentamos o Jedi das baquetas, o mago ourinhense do ritmo, o místico da percuteria...Léo Cardoso!

Léo Cardoso o baquetoso

Nascido em 13 de dezembro de 1986, em Ourinhos - SP, Léo iniciou sua carreira aos 2 anos de idade, batucando as colheres na hora de comer. Após muito macarrão derramado e molho manchando as paredes, seus pais decidiram colocá-lo num curso de bateria. Assim, Léo passou a integrar bandas de rock e punk e, depois, a estudar ritmos brasileiros, ingressando também no mundo da percussão.

Grande incentivador na carreira

de Luiz Gonzaga: Léo Cardoso. 

Após mudar-se para Curitiba, conheceu os integrantes da banda Sincopé, que o convidaram a participar do grupo, em 2007. A essa altura, Léo já havia tocado com os maiores nomes da MPB, e aceitou ingressar na banda com a condição de que nunca revelassem sua verdadeira identidade, pois os fãs simplesmente não o deixavam em paz.

Como um legítimo "Sincopé", Léo mostrou toda sua habilidade para assuntos burocráticos ao chegar ao aeroporto do Rio de Janeiro com a banda para um festival no Circo Voador. Ao ver sua mala já no fim da esteira, desesperado por saber que ela estava a caminho de um vulcão em erupção, o veloz baterista abriu caminho através de um grupo de velhinhas, chutou um poodle que passava, saltou por um obstáculo de corrida de cavalos, finalmente atirando-se na esteira para salvar sua bagagem. Testemunhas afirmam ter visto um vegano voando pela janela na mesma ocasião. 

Sincopé sem pau. De selfie, ô cabeça suja.

Após o ato heróico, Léo foi ao reencontro de seus amigos como se houvesse voltado da guerra, enquanto todos se partiam de rir no chão do aeroporto. 

Afinando o violino, ops

Léo é formado em Musicoterapia na Faculdade de Artes do Paraná e tem pós-graduação em Educação Musical. É músico no grupo de MPB da UFPR, além de integrar os grupos de João Triska e Fran Rosas. Foi o criador dos "copos" ao final da música "O homem", entre outros efeitos percussivos inusitados. Além disso, é o integrante mais organizado da banda. 

Após os shows de lançamento do CD, com a renda obtida, Léo pretende comprar todas as lojas de instrumentos da cidade e equipar ainda mais seu set de percussão. 

A visão do baterista

E assim termina nosso "Qual é o Sincopé? - Episódio II".  em breve, mais uma figurinha carimbada da banda, pra você colecionar e se divertir a valer com seus amiguinhos!

Até mais!

Qual é o Sincopé? - Episódio I

 Hoje iniciamos uma incrível série neste blog, que, aliás, estava bem abandonado às moscas e em risco de combustão não-espontânea caso o Google resolvesse fazer uma faxina em seus arquivos e incinerar o que está parado.

Hoje, especialmente para inaugurar a série "Qual é o Sincopé?", temos como tema nossa querida percussionista, Gabriela Bruel.

Gabriela Bruel e Kiko

Gabriela nasceu em 24 de julho de 1984 em Balneário Camboriú, SC, sendo a integrante mais anciã da Sincopé. Bi, como é também conhecida, entrou na banda em 2009, mas antes disso já acompanhava o grupo e era responsável por fazer volume e fervo nas  apresentações, como pode ser visto nesse antigo vídeo. Nele podemos observar claramente Gabriela em ação, comentando, cantando a parte da flauta, inserindo incríveis efeitos 3D na frente das câmeras e encerrando sublimemente sua atuação com  um estridente "IÉÉÉÉÉÉÉÉ" ao final da música.

Não sorriam para a foto

Ao entrar de fato no grupo, porém, Gabriela passou a realizar atividades mais sérias, como entrevistas e corridas de táquis, além de tocar percussão, baixo e viola caipira.

 Gabriela é uma ótima contadora de causos, amante de hits dos anos 80, do cartoon "Mafalda", do Darth Vader, de Breaking Bad e da apresentadora Hebe Camargo.

Terríveis segredos do prefeito

Além de tocar na banda Sincopé, ela faz parte de outros trabalhos diversos, como os grupos Terra Sonora e Rosa Armorial. É formada em Música Popular pela Faculdade de Artes do Paraná, e foi lá que conheceu os outros integrantes da banda. Atualmente cursa percussão na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), além de seguir seus estudos como baterista. 

Nos shows da banda Sincopé, Gabriela é fortemente responsável por carregar equipamentos e integrantes. Além disso, e juntamente com Léo Cardoso, ela integra a parcela "temos instrumentos volumosos" do grupo. 

Em 2015, após realizar os shows de lançamento do CD "Caça-palavras", o que ocorrerá muito em breve, Gabriela planeja viajar de dirigível até o México para conhecer a família de Roberto Bolaños, o Chaves, graças ao dinheiro arrecadado com a venda dos discos. 

Tenho uma bateria mas gosto mesmo é de pandeiro

Assim, encerramos o primeiro "Qual é o Sincopé", e em breve mostraremos mais incríveis curiosidades sobre a banda! Nossa celebridade do próximo episódio será o baterista Léo Cardoso.

Até mais!

Ensaios da semana e um pouco de história arcaica e anciã

Nesta semana ensaiamos duas vezes. DUAS VEZES. Acreditem, isso é quase impossível, dado à dificuldade de conciliarmos os horários de todos. Enquanto um ensaio foi na quinta às 22h (!), o outro foi no sábado. Às 9h da madrugada. O que a gente não faz por amor? 

No primeiro ensaio, demos os retoques finais para o novo arranjo de "Passarin", com frases de guitarra e coros afinadinhos. No segundo, gravamos o vídeo que foi para a inscrição do Web FestValda 2013, com essa mesma música. Aliás, quem quiser votar para sermos escolhidos para o festival, será muito bem vindo!!  Quem quiser nos dar dinheiro, só por dó, também será muito bem vindo!

Quase quase que o tempo estoura! O máximo permitido para o vídeo seria de 5 minutos, e o nosso ficou com 4'48''...UFA! Tivemos, claro, que cortar a parte da dança com facas.

Essa música foi uma das primeiras do repertório da Sincopé, feita pelo Isaac em seus primórdios da composição. Se não me engano, ela é, de fato, sua primeira composição. Parte dos arranjos de flauta foram feitos pela então flautista (doce) Fabiolle Longhi, da primeira formação da banda (nos idos de 2006).  

Aliás, no início, a banda era bem diferente do que é agora. Imagine juntar um violão, um sax, uma flauta doce e uma voz. Agora junte a isso um tanto de esquisitice e ideias bizonhas. Tens a Sincopé em sua formação original!! 

Primeira formação da banda.  Não me perguntem o conceito da foto.

Logo em seguida, já no terceiro ou quarto ensaio que, aliás, era sempre regado a pipoca e viagens esquizofrênicas sem ácido, a Mari Guedes entrou no barco, pra cantar também. Quem tocava sax era o Ricardo Gambá, autor da letra de "Ciclovia", o hit-ska-rock-samba-circo mais tocado nos bicicletários.

Segunda formação, com mais uma vocalista e muita pipoca nos ensaios.

A terceira formação, já sem o Gambá, foi com uma breve participação do Gustavo Mello, tocando bateria. Com ele fomos ao Femucic, em 2007, justamente com o hit-ska-rock-samba-etc, Ciclovia. Pasmem: eu toquei baixo. E gostei*. 

No saguão do Teatro Kalil Haddad, em Maringá, no Femucic 2007

Houve ainda uma quarta, quinta e, finalmente, sexta e definitiva formação da banda, mas isso é história pra outras postagens...(se não acabam as histórias e eu não tenho mais o que escrever aqui). 

Vou terminar este texto desejando a todos um ótimo dia da Independência da República, com muitos chocolates pra mim.

Até mais!

*Anedota de nossa apresentação no Femucic 2007: Ao final da apresentação, fomos convocados para uma entrevista, sendo eu e a Mari imbuídas da função de falar pela banda. Ok, as perguntas eram toscas. Mais toscas do que você pode pensar. Sério. Uma delas era sobre minha condição de "baixista", e foi mais ou menos assim:

Repórter bizarrésima: - Então, como é uma mulher tocando baixo? (Sim essa FOI a pergunta)

Natalia Bermúdez inexperiente em entrevistas: - Ah...não sei o que falar sobre isso...

R.b.: - Como foi que você começou a tocar baixo? (Não sei, segurando ele?)

N.B.i.e.e.: - Ah, sei lá, eu peguei no baixo e...gostei. 

Ok, não pude deixar de relembrar outra parte da estranha entrevista, em que realizei movimentos de ballet:

R.b: - Então, me conte sobre a letra dessa canção. (Ciclovia)

N.B.i.e.e. com os braços levantados em forma oval sobre a cabeça, messianicamente: - Ah, essa música fala sobre a vida ser uma grande...PEDALADA. (Risos internos da repórter, tenho quase certeza)

A vida é uma grande...PEDALADA! Graças damos a Buda.

Re-ativismo

Oi gente! Assim, este blog estava bem abandonado. Resolvi tentar retomar as atividades e escrever mais coisas esdrúxulas e algumas coisas sobre o que a Banda Sincopé anda fazendo neste incrível ano de 2013...

Para começar, já vou avisando que EM BREVE teremos nosso CD! Isso mesmo! Após sete longos anos de existência, vamos gravar decentemente nosso trabalho, graças à lei de incentivo da Fundação Cultural de Curitiba, através do Mecenato Subsidiado. Essa é uma das poucas ferramentas que temos em Curitiba para divulgar nosso trabalho autoral - não temos nem paitrocínio nem mãetrocínio.

Enfim, apenas algumas resoluções burocráticas e arrecadação da verba (sim, porque o mecenato é uma "permissão" para arrecadar um dinheiro que já é público, através das empresas) nos separam do início das gravações. 

Léo ouvindo a voz de Deus

Ontem fizemos nosso primeiro ensaio num estúdio - e foi muito bom! Foi estranho no início, já que estamos acostumados a outro tipo de sonoridade (uma coisa mais "sala de casa" - literalmente), e o Léo disse que não conseguia ouvir sua bateria direito. O resto da banda conseguia ouvir muito bem...hehehe

Mais ou menos às 22:30 iniciamos   nosso ensaio, após um breve bate-  papo com Deus, que se manifestava através das caixas de som. 

Isaac num momento
"meucaneco tenho que criar
uma linha de guita!"

Escolhemos a música que enviaremos para a seleção do Web FestValda 2013, que será Passarin. Assim, ensaiamos a tal musiqueta e lhe demos uma cara mais "pop", com a guitarra do Isaac e até uma pausa à la Leonardo. 

Eu num momento "fu fufuuu fu fuuu"

Após duas passadas, tocamos Sópavetú com incrível destreza e a Gabriela tirou essas lindas fotos para colocar no estragão entre um afago em seu bichinho virtual e a alimentação do mesmo (não, não é um tamagochi, é no celular mesmo). 

Só faltou a foto dela mesma. Para compensar, vou colocar a foto 3x4 que ela provavelmente tirou no açougue ou n'algum curso de photoshop para estrábicos. Reparem no trabalho de mestre que o ser que editou realizou para deixar nossa colega com o queixo mais fino (provavelmente ele era um aficionado por rostos delicados) e transformar suas lindas madeixas loiras numa cabeleira preta sem usar tintura! Além, é claro, de fazê-la parecer um alien ao inserir 10cm de distância entre seus olhos. Olhos, que, aliás, receberam uma phina kamada de lápiz. 

Alien vs photoshop

Como não podia deixar de ser, a incrível edissão incluiu o recorte quase-rente de sua figura para um fundo branco, provavelmente feito pela avó parkinsoniana do fotógrafo. Ok, já temos um vencedor no concurso de melhor edição de fotografias só que não. 

Helena, toca mais baixo!

Nossa incrível Helenista foi perseguida pelo Léo ao final do ensaio, quando este resolveu acompanhá-la até seu carro, que estava na esquina do estúdio. A perseguição se deu igualmente a um episódio ocorrido no Aeroporto de Curitiba, na volta da viagem da Sincopé para o Rio de Janeiro. Nessa ocasião, nosso querido baterista, ao ver sua mala chegando ao final da esteira, correu desesperadamente em seu resgate, atravessando barreiras quase intransponíveis - velhinhas em andadores, bravamente vencidas com mata-leão, um ceguinho, derrubado com uma cabeçada, uma garotinha de 6 anos, atingida por uma baqueta - e chegando triunfalmente à esteira com um mergulho digno de nado sincronizado. 

Enfim, assim terminamos nosso primeiro ensaio no estúdio! Eba!

Aguardem mais novidades...tem muita coisa pra acontecer!

Passeios...

Então, é isso! Depois de nosso incrível passeio de táquis, esquentamos os motores e vamos diretamente para a terra do pão com bife e tomate, vulgo Bauru, SP. Lá, apresentaremos nosso show no Festival Canja, muito bem organizado pelo pessoal do Enxame Coletivo (@enxamecoletivo)...

Quando menos se espera...

Algumas coisas levam mais tempo que outras.
Algumas nunca acontecem.
Algumas ficam tanto tempo querendo acontecer que, quando acontecem, parece que já aconteceram:

Ciclovia no Paiol