segunda-feira, 25 de março de 2013

Ensaios da semana e um pouco de história arcaica e anciã

Nesta semana ensaiamos duas vezes. DUAS VEZES. Acreditem, isso é quase impossível, dado à dificuldade de conciliarmos os horários de todos. Enquanto um ensaio foi na quinta às 22h (!), o outro foi no sábado. Às 9h da madrugada. O que a gente não faz por amor? 

No primeiro ensaio, demos os retoques finais para o novo arranjo de "Passarin", com frases de guitarra e coros afinadinhos. No segundo, gravamos o vídeo que foi para a inscrição do Web FestValda 2013, com essa mesma música. Aliás, quem quiser votar para sermos escolhidos para o festival, será muito bem vindo!!  Quem quiser nos dar dinheiro, só por dó, também será muito bem vindo!

Quase quase que o tempo estoura! O máximo permitido para o vídeo seria de 5 minutos, e o nosso ficou com 4'48''...UFA! Tivemos, claro, que cortar a parte da dança com facas.

Essa música foi uma das primeiras do repertório da Sincopé, feita pelo Isaac em seus primórdios da composição. Se não me engano, ela é, de fato, sua primeira composição. Parte dos arranjos de flauta foram feitos pela então flautista (doce) Fabiolle Longhi, da primeira formação da banda (nos idos de 2006).  

Aliás, no início, a banda era bem diferente do que é agora. Imagine juntar um violão, um sax, uma flauta doce e uma voz. Agora junte a isso um tanto de esquisitice e ideias bizonhas. Tens a Sincopé em sua formação original!! 

Primeira formação da banda.  Não me perguntem o conceito da foto.
Logo em seguida, já no terceiro ou quarto ensaio que, aliás, era sempre regado a pipoca e viagens esquizofrênicas sem ácido, a Mari Guedes entrou no barco, pra cantar também. Quem tocava sax era o Ricardo Gambá, autor da letra de "Ciclovia", o hit-ska-rock-samba-circo mais tocado nos bicicletários.

Segunda formação, com mais uma vocalista e muita pipoca nos ensaios.
A terceira formação, já sem o Gambá, foi com uma breve participação do Gustavo Mello, tocando bateria. Com ele fomos ao Femucic, em 2007, justamente com o hit-ska-rock-samba-etc, Ciclovia. Pasmem: eu toquei baixo. E gostei*

No saguão do Teatro Kalil Haddad, em Maringá, no Femucic 2007

Houve ainda uma quarta, quinta e, finalmente, sexta e definitiva formação da banda, mas isso é história pra outras postagens...(se não acabam as histórias e eu não tenho mais o que escrever aqui). 

Vou terminar este texto desejando a todos um ótimo dia da Independência da República, com muitos chocolates pra mim.
Até mais!

*Anedota de nossa apresentação no Femucic 2007: Ao final da apresentação, fomos convocados para uma entrevista, sendo eu e a Mari imbuídas da função de falar pela banda. Ok, as perguntas eram toscas. Mais toscas do que você pode pensar. Sério. Uma delas era sobre minha condição de "baixista", e foi mais ou menos assim:

Repórter bizarrésima: - Então, como é uma mulher tocando baixo? (Sim essa FOI a pergunta)
Natalia Bermúdez inexperiente em entrevistas: - Ah...não sei o que falar sobre isso...
R.b.: - Como foi que você começou a tocar baixo? (Não sei, segurando ele?)
N.B.i.e.e.: - Ah, sei lá, eu peguei no baixo e...gostei. 

Ok, não pude deixar de relembrar outra parte da estranha entrevista, em que realizei movimentos de ballet:


R.b: - Então, me conte sobre a letra dessa canção. (Ciclovia)
N.B.i.e.e. com os braços levantados em forma oval sobre a cabeça, messianicamente: - Ah, essa música fala sobre a vida ser uma grande...PEDALADA. (Risos internos da repórter, tenho quase certeza)

A vida é uma grande...PEDALADA! Graças damos a Buda.

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